data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Ariéli Ziegler (prefeitura)
Um dia após aderir à Frente Nacional dos Prefeitos (FPN) para a compra de vacinas contra o novo coronavírus, o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB), esteve reunido com o governador e colega de partido Eduardo Leite, na capital gaúcha nesta quarta-feira. Na companhia da secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, Pozzobom ouviu do chefe do Piratini que se houver necessidade de complemento de dinheiro para a aquisição de vacinas, por parte do Estado, os municípios poderão dar sua contribuição. Sobre isso, Pozzobom reforçou o entendimento que, segundo ele, "dinheiro não será problema":
_ O governador está em tratativas com três laboratórios para a compra de vacinas. Sabemos que o Estado já colocou como prioridade a aquisição de imunizantes. Acontece que, no momento atual, não há vacinação para a compra de vacinas, por um simples motivo: não há vacinas. O que eu reforcei é que a AM Centro e o Consórcio Intermunicipal de Saúde irão dar contribuição, seja o valor que for, para a compra.
Pozzobom diz que, ao observar a situação de Santa Maria, ele fará "todo o movimento necessário" para que o município avance mais na imunização da sociedade:
_ Não há, hoje, como eu te dizer o quantitativo de doses nem o valor necessário, a ser aportado, na compra de vacinas. Não há como dizer hoje, até porque dependeria do tipo de vacina, se seriam necessárias uma ou duas doses. Há todas essas questões a serem pesadas. Mas uma coisa é certa: o dinheiro não será problema.
FRENTE
Já são, pelo menos, 100 cidades aderiram ao consórcio formado pela Frente Nacional dos Prefeitos (FPN). O presidente do consórcio, Jonas Donizette, explicou como deve funcionar o sistema e como ele pode beneficiar o país.
_ Não é uma disputa com o governo federal, até porque nós temos a palavra do atual ministro (Eduardo Pazuello) que disse que aquilo que nós apresentarmos como proposta de compra o governo federal entra com recurso para fazer a compra da vacina. Caso não tenhamos sucesso nesse caminho, cada município que aportar uma determinada quantidade e terá o correspondente em vacina de acordo com o aporte financeiro. Não achamos este o melhor caminho porque vai ter uma distinção muito grande de poderio econômico entre as cidades _ disse Donizette, ex-prefeito de Campinas.
Ainda segundo ele, a meta é que todos os imunizantes contra a Covid-19 conseguidos pelo consórcio sejam incluídos no Plano Nacional de Imunização (PNI). Dentro do que está sendo tratado, há a necessidade de a FPN cumprir com um caminho, que passaria, basicamente, por um financiamento da União por meio de organismos internacionais.